quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Dislexia


“DISLEXIA”, cada vez mais, ouvimos falar sobre a dificuldade de crianças em fase de alfabetização, envolvendo a leitura e escrita, muitas destas, chegam aos anos finais do Ensino Fundamental, apresentando dificuldades nas questões que envolvem a leitura e a escrita, já rotuladas como, alguém que não aprende, desestimuladas, sem motivação e interesse pelo seu processo de ensino-aprendizagem, não conseguindo evoluir e aprender.
Dislexia trata-se de um transtorno genético e hereditário da linguagem, de origem neurobiológica, caracterizando-se pela dificuldade em decodificar a escrita, isto traz consequências como: aprender a ler com fluência, escrever com correção, interpretar e compreender textos. Pode ocorrer em diferentes graus, alguns autores fazem diferenciação entre leitores com atraso no processo de aprendizagem e sujeitos disléxicos.
De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia, o transtorno acomete de 0,5% a 17% da população mundial, pode manifestar-se em pessoas com inteligência normal ou mesmo superior e persistir na vida adulta.
A causa do distúrbio é uma alteração cromossômica hereditária, o que explica a ocorrência em pessoas da mesma família. 
Sintomas: Os sintomas variam de acordo com os diferentes graus de gravidade do distúrbio e são mais evidentes durante a fase da alfabetização. Podemos destacar: dificuldade para ler, escrever e soletrar; entendimento do texto escrito; identificar fonemas, associá-los às letras e reconhecer rimas; troca de letras, inversão, omissão ou acréscimo de letras e sílabas; de organização temporal e espacial e coordenação motora.

Diagnóstico: O diagnóstico deve ser feito por equipe multidisciplinar (médico, psicólogo, psicopedagogo, fonoaudiólogo, neurologista). Antes de afirmar que uma pessoa é disléxica, é preciso descartar diferentes fatores que possam intervir e prejudicar a aprendizagem, como: deficiências visuais e auditivas, déficit de atenção, problemas emocionais, psicológicos, socioeconômicos e escolarização inadequada.

Tratamento: Estudos estão sendo feitos com relação ao melhor tratamento, mas ainda não há cura para a dislexia. O ideal para o tratamento é um trabalho em conjunto, com a participação de especialistas em várias áreas (psicopedagogia, pedagogia, fonoaudiologia, psicologia, entre outros.) para mediar estratégias e auxiliar na superação das dificuldades existentes, pois cada caso apresente suas particularidades e exige um tratamento diferenciado e único. 

A seguir dicas de alguns exercícios que podem ser aplicados para avaliação de suspeita de dislexia.








Abraços Psicopedagoga Simone Bauler Reiter

3 comentários:

  1. muito interessante este assunto. Muitas crianças tem este distúrbio e os pais nem sabem, e nada é feito. Quando esta criança entra na vida adulta sente um grande peso da sua dificuldade quando criança de aprender e isto a prejudica na sua vida toda.

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    1. É assim mesmo, Larissa, a dislexia é tratada como uma dificuldade em aprender, a criança é rotulada e passada de ano, sai da escola e nada foi feito para ajudá-la a superar suas dificuldades
      bjs Simone

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