sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Livros para Baixar




Dicas de jogos que utilizo 


REVERSI
 Jogo de origem inglesa, utiliza um tabuleiro (linhas X colunas)  e 64 peças iguais, que tenham frente e verso, nas cores preto e branco. O objetivo é cercar as peças do oponente e virá-las para serem suas, assim conquistando mais espaço no tabuleiro. Vence quem conseguir o maior número de peças suas, tendo conquistado maior parte do território do tabuleiro. É um jogo de estratégia e excelente para trabalhar a reversibilidade de pensamento. Fácil de jogar até por crianças pequenas.



JOGO DA VELHA 3D
O tradicional e famoso Jogo da Velha pode sair do papel e ser em 3D. Seguindo a mesma regra: formar 3 linhas com a mesma cor, mas agora também pode ser em colunas, na diagonal horizontal ou na diagonal vertical. Assim, um jogo bastante conhecido ampliou a sua complexidade e quem o jogo precisa ter uma visão mais global, pensando em uma estratégia mais complexa e inteligente.


Bloqueio
 Este jogo possui duas regras:andar ou bloquear o adversário. Vence quem cruzar o tabuleiro primeiro, chegando na extremidade oposta à sua. Os adversários podem ser bloqueados por pequenas barreiras a cada jogada. Estas barreiras vão formando um pequeno labirinto e gerando certos caminhos mais curtos ou mais longos para cada um dos participantes de acordo com o objetivo de chegar à extremidade oposta. A melhor estratégia, neste jogo, é encurtar seu próprio caminho, ou aumentar a doa adversário para chegar ao seu lado oposto primeiro.

HORA DO RUSH
Este jogo é um desafio individual, no qual o objetivo é retirar o carro vermelho de um estacionamento congestionado. Os carros podem se movimentar para frente ou para trás, liberando o caminho para que o carrinho vermelho saia do estacionamento. Excelente jogo de estratégia que permite o desenvolvimento do raciocínio lógico, além de visão espacial. O jogo vem com cartas com quatro categorias de dificuldade. Assim, é um desafio pessoal conseguir avançar para a próxima carta. Geralmente as crianças gostam muito deste jogo e vibram a cada superação.
CILADA
 O jogo é um tabuleiro que possui encaixes de três formas geométricas (quadrado, cruz e círculo). Ao se abrir o fecho no meio do tabuleiro há um espaço onde as peças brancas do jogo são guardadas. Há 50 combinações possíveis para os encaixes. O objetivo é não deixar nenhum espaço vazio. Pode ser jogado como desafio individual ou desafiando adversários. Se o jogador não conseguir preencher todos os espaços, considera-se que ele caiu na "cilada".


Espero que tenham gostado, com carinho psico Simone


Mensagem do dia

“Se eu pudesse deixar algum presente a você, deixaria aceso o sentimento de amor à vida dos seres humanos. (…) Deixaria para você, se pudesse, o respeito, aquilo que é indispensável:  além do pão, o trabalho e a ação. E quando tudo mais faltasse, para você eu deixaria, se pudesse, um segredo: o de buscar no interior de si mesmo a resposta, a força para encontrar a saída.”

(Gandhi)


Jogo das mãozinhas



Objetivos: Relacionar numeral ao algarismo e a escrita do seu nome;
Realizar cálculos envolvendo as 4 operações (de acordo com a faixa etária);
Organizar os números em ordem crescente/decrescente;
Perceber antecessor e sucessor dos números;
Desenvolver o raciocínio-lógico.

Primeiro as crianças são solicitadas a organizarem as mãos no painel de acordo com os números que a professora falar, elas devem colocar os dedos para trás e prender com um clips a fim de obter o número desejado. Em seguida colocam o algarismo na frente de cada mãozinha, de acordo com o número de dedos levantados, e depois a professora pede para colocar o sinal da operação matemática, que deverá realizar. Fazem o cálculo (de preferência mentalmente), contam os palitos com o resultado e colocam ao lado da operação, incluindo a ficha com o nome do número. 

Quando levei este jogo para o grupo de alunos, não trabalhei antecessor/sucessor e ordem crescente e decrescente, devido ao tempo, mas posso dizer que a atividade foi boa, e os objetivos alcançados, sendo que iremos explorar este jogo em outros momentos, pois as crianças adoraram poder brincar com as mãozinhas, sendo de fácil manuseio e compreensão, tratando-se de material concreto que faz parte do dia-a-dia das crianças, que utilizam seus dedos para realizar contagem. 

A ideia do jogo pode ser adaptada de acordo com sua necessidade


Espero que gostem, e não esqueçam, peço de coração, 
deixem seus comentários, bjs Psico Simone
Dica de livros


Lançamento para breve meus amigos!! A história fantástica de um menino autista que vive rodeado de muito amor, numa escola fantástica onde todos sem excepção têm as mesmas oportunidades. Uma abordagem sobre educação inclusiva.


Este ideal para TDAH

Bom final de semana pra todos, bjs Psico Simone

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Atividade de associação de letras 





Aqui as imagens mostram a associação feita da seguinte forma: letra à imagem - uma bacia com letras de diferentes formas e cores, em copos de plástico, uma figura para colocar a letra correspondente à inicial do nome.
Também pode ser feito ao contrário, na bacia, colocar vários objetos pequenos, ou até mesmo fichas com desenhos, e em cada copo de plástico, colocar a letra do alfabeto, fazendo associação imagem ou objeto à letra.

Abraços Psico Simone


Dica interessante




Rolo de papel fixado na parede, toda criança adora desenhar, rabiscar, escrever... porque não deixá-la soltar sua imaginação e criatividade? Ideia prática, ocupa pouco espaço e as crianças irão amar

Boa dia para todos, abraços Psico Simone
Créditos para Coisas de mulher


UM DIA VOCÊ APRENDE...



E como aprende...

Matemática no dia a dia para crianças com Down



Por Dana Halle*
Tradução: Patricia Almeida
Muitos pais acreditam que a matemática consiste apenas em números e contas. No entanto, a matemática básica engloba muito mais coisas, como tamanhos, formas, cores, medidas, tempo, espaço e dinheiro. Estes são os princípios necessários para usar os números e ajudar as crianças a processar, organizar e discutir a base matemática.
Desde muito cedo as crianças seguem rotinas, jogam e fazem escolhas que têm a ver com a matemática. Para crianças mais novas, a matemática pode consistir em “mais brócolis ou nada de biscoito”. A linguagem matemática é usada para descrever uma bola redonda ou uma borboleta amarela. Matemática pode ser “mais cinco minutos”, o filme de ontem ou a festa de aniversário de amanhã. Matemática é também contar os GOLS de uma partida de futebol, ajudar a cozinhar, separar a roupa para lavar, fazer compras ou escolher uma roupa que “combine”.
À medida que nossos filhos crescem, a capacidade para a matemática se relaciona mais diretamente com a vida prática. Matemática passa a ser acordar a tempo de ir à escola, ter em conta as datas para entregar as tarefas e levar dinheiro o suficiente para comprar pipoca no cinema. A matemática é importante porque os conceitos matemáticos ajudam nossos filhos a compreender o seu mundo, além de prepará-los para uma maior independência.
Embora ainda não tenham sido feitas muitas pesquisas sobre as habilidades matemáticas de crianças com síndrome de Down (SD) como em outras áreas (a exemplo das habilidades de leitura e escrita), apresentamos dados que sugerem que a introdução precoce de matemática na educação de crianças com SD poderia melhorar a capacidade delas de entender conceitos matemáticos no futuro.
matematica-dia-a-dia
Reprodução do site do National Down Syndrome Congress.


A prática sugere que:
– Crianças com síndrome de Down são capazes de aprender os primeiros passos para se contar, como as outras crianças, mas a um ritmo mais lento;
– O ensino é mais eficaz se as atividades de matemática são divididas em pequenos passos, com mais repetições e explorando materiais mais visuais e concretos;
– Os pais devem expor a criança à linguagem matemática desde pequena e usá-la muitas vezes;
– Os pais podem ajudar a compensar as dificuldades. Por exemplo: podem optar por ter objetos maiores quando são utilizados materiais manipuláveis; oferecer suporte para as dificuldades de escrita e apresentar alternativas (computadores, adesivos, cartões com números); oferecer recursos visuais (linhas numéricas, tabelas de horários, calendários);
– O rendimento do aluno na Matemática varia muito entre as crianças com SD;
– Programas de matemática multissensoriais, como o Numicon*, são eficazes para a educação porque oferecem imagens concretas de números;
– Às vezes, as crianças com SD têm dificuldade em generalizar conhecimento matemático – quando o conhecimento adquirido em um determinado contexto ou usado de uma certa forma pode não ser transferível para outros contextos ou usos. Dessa maneira, os pais devem ajudar os filhos a entender como aplicar as habilidades matemáticas em situações cotidianas, para que a matemática tenha sentido.
Assim como no ensino precoce da leitura e escrita, os pais podem desempenhar um papel importante na introdução e reforço dos conceitos matemáticos. Alguns pais evitam o ensino da matemática por medo, porque acham muito complexo ou porque não têm certeza sobre por onde começar. Ponha de lado as más recordações que você tem da geometria do ensino médio e descubra como é fácil e divertido estudar matemática em casa com o seu filho!
Por onde começar?
Como sempre, deve-se levar em conta a idade e o conhecimento prévio de seu filho.
As atividades devem ser apropriadas para a idade e o interesse da criança. Pais terão melhores resultados se adequarem os exercícios à idade do filho. Se conseguir que seu filho de três anos fique parado alguns minutos, tente fazer jogos de matemática usando livros, música, brinquedos, alimentos ou objetos que capturem a atenção dele. Aponte para as cores ou formas em um livro. Cante uma canção de contar. Diferencie brinquedos “grandes” de “pequenos” ou conte e classifique blocos de construção, como Lego.
Da mesma forma, à medida que aumenta a capacidade de concentração, trabalhe com seu filho de quatro ou cinco anos em uma mesa ou escrivaninha para que ele se acostume ao ambiente de aprendizagem do jardim de infância. As crianças nem percebem que estão “trabalhando” se forem expostas a atividades de matemática durante a hora do lanche ou imediatamente após uma refeição – pode fazer um desenho com uvas e biscoitinhos pequenos, por exemplo.
Uma vez que as crianças começam a frequentar a escola primária e se acostumam à educação estruturada, os pais podem intercalar as atividades de casa com jogos. Assim incentivam os filhos a fazerem as lições de casa: “depois de concluir seu dever, vamos usar frações para assar uma pizza”, ou “quando terminar a tarefas, vamos jogar um jogo de tabuleiro?”.
Adapte as atividades ao grau de conhecimento de seu filho. Ensinar em casa lhe permite apoiar a aprendizagem considerando o nível exato de conhecimento matemático de seu filho. Se a criança ainda não teve contato com a matemática, tome a iniciativa de introduzir a matéria. Use uma linguagem matemática simples, nomeie as cores e as formas, cante canções de contar ou faça atividades usando contas simples. Uma criança com certo grau de conhecimento de matemática poderia começar a TRABALHAR EM CASA classificando objetos por cor ou forma, contando até cinco ou dez com ajuda e identificando os números.
Uma vez que as crianças comecem a frequentar a escola, o apoio da matemática em casa torna-se mais estruturado – e de certa forma mais fácil. Conheça os professores e verifique o currículo escolar de matemática para saber os assuntos estão sendo ensinados em sala de aula e reforçar as lições em casa. Os pais podem também fazer uma introdução básica sobre tópicos que serão discutidos na aula antes da professora dar a matéria.
Os pais que trabalham em casa com alunos iniciantes podem concentrar-se em:
Noções pré-numéricas:
1) Classificar: por similaridade agrupar objetos – cor, forma, tipo, tamanho;
2) Ordenar: identificar as diferenças entre os diferentes elementos;
3) Copiar modelos: repetir formas ou números;
Os primeiros conceitos numéricos:
1) Contar de memória: a criança aprende os nomes dos números na ordem correta – um, dois, três, etc.;
2) Contar com sentido: contar objetos na forma tradicional;
3) Reconhecer símbolos numéricos: saber que a palavra “cinco” é o mesmo que “5”;
Os pais que trabalham em casa com estudantes mais experientes podem abordar:
1) Contar saltando números: contar de 2 em 2, 5 em 5 ou 10 em 10;
2) Operações: adição, subtração, multiplicação;
3) Hora;
4) Dinheiro;
5) Frações;
6) Medidas.
As atividades devem fazer que a matemática tenha sentido. Como mãe ou pai, você tem algo que os professores não têm: os recursos e a flexibilidade para criar oportunidades para o ensino da matemática e localizá-la em um determinado contexto. Ao ensinar conceitos de dinheiro, vá a uma loja e compre alguma coisa. Ensine frações cortando uma pizza em metades, quartos, sextos e oitavos antes de comer. Em casa, separar a roupa para lavar ou esvaziar a lava-louça viram atividades matemáticas. A matemática faz mais sentido em simples atividades diárias.
A matemática está presente todos os dias, em todos os lugares. Trabalhar sobre conceitos de matemática em casa abre o caminho para um desempenho escolar em matemática bem sucedido e para alcançar independência na vida. Boa sorte e esperamos que você aproveite esta oportunidade para fortalecer o vínculo com seu filho através da matemática!
*Dana Halle, Doutora em Direito, mãe de Nick, um menino de 12 anos com síndrome de Down; diretora-executiva da Fundação Síndrome de Down de Orange County e criadora de The Learning Program ™ [“programa de aprendizagem “] , um nível educacional reconhecido nacionalmente que oferece suporte baseado em evidências para crianças, pais e professores do programa. Além disso, Halle é vice-presidente de Educação para a Síndrome de Down EUA, uma organização sem fins lucrativos associada à Educação para a Síndrome de Down Internacional (DownsEd), líder mundial reconhecida em pesquisas científicas sobre a organização intervenção educação e desenvolvimento cognitivo precoce em crianças com SD.
Referências:
[1] Bird, Gillian e Buckley, Sue, Número de Desenvolvimento de Competências para bebês com síndrome de Down (0-5) (Down Syndrome Education Intl 2001). Pode ser baixado gratuitamente no http://www.down-syndrome.org/information/number/early/.
[1] Bird, Gillian e Buckley, Sue, Número Competências para Indivíduos Síndrome de Down – Uma Visão Geral (Down Syndrome Education Intl 2001). Pode ser baixado gratuitamente no http://www.down-syndrome.org/information/number/overview/.
[1] Numicon é um programa multisensorial que fornece suporte para a aprendizagem de conceitos matemáticos. Acesse aqui.
Fonte: National Down Syndrome Congress
- See more at: http://www.movimentodown.org.br/2014/08/matematica-dia-dia-para-criancas-com-down/#sthash.Naj7NK2g.dpuf



Com carinho Psico Simone, bjs

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Dicas de livros:

Muitas vezes nos deparamos com uma variedade de obras de diferentes autores, mas não sabemos quais são mais interessantes e importantes para a nossa prática psicpedagógica. Assim, hoje estou socializando uma pesquisa que realizei com alguns profissionais da área e também por indicação dos professores da minha pós-graduação, que foram maravilhosos e só tenho a agradecer a aprendizagem e os conhecimentos transferidos.
As pesquisas realizadas com relação aos preços, variam muito então vou passar alguns sites que gostei como: www.clickbooks.com.br, www.ciadoslivros.com.br e o www.buscape.com.br, que você pesquisa o nome do livro e aparecem várias sugestões de sites com os preços que variam muito, por isso a importância de pesquisar.

Abraços Psico Simone.
Não esqueçam de deixar um recadinho, bjs















sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Jogo: Palavra Secreta

Dica de atividade para intervenção psicopedagógica em grupo, pode ser adaptada conforme sua necessidade.

 Turmas de 3º ano, com idades de 08 à 10 anos.
Objetivo: Desenvolver o raciocínio, atenção e concentração.
Analisar as pistas contidas na carta, para descobrir qual palavra será formada.
Identificar a palavra e agir com rapidez para ser o primeiro a responder corretamente.




De 2 à 4 participantes. Organizam as cartas com o desenho virado para baixo, decidem quem começa o jogo, este joga o dado, retira uma carta do monte e coloca sobre a mesa, com as dicas viradas para cima, para que todos possam analisá-las, quem souber qual palavra formou, deve imediatamente tocar na mão da placa sobre a mesa e falar a palavra, se acertou segue com seu pião o número de casas sorteadas no dado. E passa a vez para o próximo jogador. Vence quem chegar primeiro ao fim.
A atividade foi bem aceita pelas crianças, que demonstraram motivação e euforia durante o jogo, pois observavam as dicas com atenção para descobrir a palavra e ser o primeiro a responder.
Pude perceber claramente o aluno que necessita mediação constante para formar as palavras, pois como estavam em 3 jogadores, dois conseguiam acertar a maioria das respostas, e o outro precisou de orientação frequente, para tentar descobrir as palavras, mesmo assim demostrou dificuldade.

Beijos Psico Simone, não esqueçam de deixar um recadinho, tenham um ótimo final de semana

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015


Congresso Nacional de Autismo

Entre no site e faça sua inscrição, aproveite, é 100 % grátis e online. http://www.conautismo.com.br/

Psicopedagogia Brincar e aprender

              

 Autismo - 1










Dicas para Professores

Miguel Higuera Cancino especialista em autismo há 30 anos, publicou seu livro “Mi hijo no habla” relatando as experiências com seu filho autista. Miguel é fonoaudiólogo com largo conhecimento sobre o espectro autista. Ele nos deixa 13 valiosas dicas aos professores que atuam com crianças autistas:
1 - Pedir às famílias um relatório dos interesses, preferências e coisas que causam desagrado a cada criança.
2 - Utilizar preferências e materiais de agrado para a criança na aula o no pátio para estabelecer um vínculo com a escola e as pessoas do ambiente escolar.
3 - Trabalhar por períodos curtos, de cinco a dez minutos, em atividades de complexidade crescente, incorporando gradativamente mais materiais, pessoas ou objetivos.
4 – Falar pouco, somente as palavras mais importantes (geralmente um autista não processa muita linguagem cada vez).
5 – Utilizar gestos simples e imagens para apoiar o que é falado e permitir a compreensão (os autistas são mais visuais que verbais).
6 – Desenvolver rotinas que a criança possa predizer ou antecipar (pela repetição e com o apoio de imagens que mostram o que vai ser feito no dia).
7 – Estimular a participação em tarefas de arrumar a sala, ajudar a entregar materiais às outras crianças, etc.
8 – Entregar objetos no canal visual. O adulto deve ter o objeto na mão diante dos olhos para que a criança possa pegar o objeto tendo o rosto do adulto dentro do seu campo de visão.
9 – Respeitar a necessidade de estar um momento sozinho, de caminhar ou dar saltos ou simplesmente perambular para se acalmar (pode ser utilizado como prêmio após uma atividade).
10 – Tentar conhecer as capacidades de cada criança para utilizá-las como entrada para as atividades de ensino (pintar, recortar, etc.).
11 – Evitem falar muito, muito alto e toda situação que envolva muito estímulo (pode ser até nocivo para a criança).
12 – Pergunte sempre como foi a tarde ou o dia anterior, a qualidade do sono ou se houver alguma alteração da rotina para se antecipar a estados emocionais de ansiedade. Em caso de ansiedade, procure utilizar elementos de interesse e preferência da criança, com menor exigência para não ter birras ou maior ansiedade.
13 – Em casos de birra, é importante ter algum conhecimento de técnicas de modificação de conduta (time out, desvio de atenção, etc.), mas a primeira dica é não se apavorar, tentar oferecer outros objetos e, no caso de não conseguir acalmar a criança, explicar à turma o que está acontecendo e desenvolver atividade com o grupo em outro lugar e dar a possibilidade da criança com TEA de se acalmar.

Não deixe de procurar informações sobre o autismo, nossas crianças agradecem.
Psico Simone. 
 

Autismo -


Hoje venho falar um pouco sobre Autismo (TEA), dedicando meu carinho e atenção à todos que precisam informações e esclarecimentos sobre este tema.



Crianças com autismo possuem um modo particular de processar informações: diante de um fato novo, elas buscam em sua mente alguma imagem correspondente a ele. Se já tiverem se deparado em este fato anteriormente, ao menos uma imagem será encontrada, e elas ficarão tranquilas porque sabem que estão diante de algo pelo qual já passaram antes.

Caso a situação seja nova, entretanto, não encontrarão nenhuma imagem em suas mentes, e por ficarão ansiosas e incomodadas. Uma forma de evitar que o desconforto surja é oferecer-lhes imagens daquilo que elas ainda não conhecem para seu repertório mental. Trata-se de uma forma de antecipar a novidade, para que quando ela ocorra de fato a criança já esteja familiarizada e preparada para lidar com ela.

O recurso da antecipação pode ser usado quando a criança passará por alguma mudança de ambiente, seja por motivo de viagem, visita a parentes e amigos, ou mesmo troca de residência ou de escola.

Mostrar a ela uma fotografia do local, explicando com detalhes o que acontecerá lá – se chegará de carro ou a pé, se tocará a campainha, quem irá atender, o que fará ao entrar no local, as pessoas que deverá encontrar – é também uma forma de explicar-lhe qual é o comportamento esperado dela.

A estratégia pode ser bastante útil na escola, sobretudo naquelas onde as crianças tendem a fazer cada atividade em uma sala diferente, o que pode confundir e perturbar a criança com autismo. Para facilitar e otimizar seu tempo, o professor pode utilizar sinais e senhas em vez de descrever detalhadamente uma imagem. Um exemplo dessa tática é habituar-se a mostrar à criança um cartão com a cor da sala – ou da porta, de uma cortina – onde será desenvolvida a atividade a seguir, por exemplo, antes de levá-la ao local.

Ações rotineiras, mas que não fazem parte do dia-a-dia da criança, como cortar os cabelos em um salão, também podem ser mais tranquilas quando se usa a antecipação. A criança pode ficar incomodada com o ruído do salão ou mesmo com a sensação dos cabelos caindo ao seu redor. Mostrar a ela fotografias de cabelos, tesouras, ou, de preferência, do próprio salão, durante alguns dias antes, ajudará a lembrá-la que o único objetivo daquela visita é ganhar um novo corte de cabelos, o que diminuirá sua ansiedade em relação ao que acontece ao seu redor.

Fonte: Desafiando el autismo e Comunidade Coração Azul- autismo.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Psicomotricidade - Coordenação Motora
Atividades simples, mas fundamentais para o desenvolvimento psicomotor, ainda mais se tratando de uma atividade lúdica, onde a criança irá se desenvolver brincando.

Créditos para Cantinho Pedagógico da Sil, atividade extraída do seu site.

Beijinhos Psicopedagoga Simone

REFLEXÃO
  
     Queridos amigos (as), assistam ao vídeo, ele nos mostra o quanto vale a pena sonhar, correr atrás para que os sonhos se tornem realidade, muitas vezes não entendemos porque certas coisas tomam rumos diferentes, cominhos contrários, nos questionamos, julgamos, pois não queríamos que fosse desse jeito, mas devemos sempre nos lembrar, existe uma força maior por trás de tudo, DEUS, ele está no comando, e com certeza, nos direciona para o caminho certo.
Sonhe, viva, sorria, agradeça, chore, grite, peça ajuda, ...Mas nunca, nunca, deixe de viver, sonhar, ser feliz e principalmente, de ter fé em Deus.
Desejo uma semana abençoada a todos, Beijos Psicopedagoga Simone!  

Dislexia


“DISLEXIA”, cada vez mais, ouvimos falar sobre a dificuldade de crianças em fase de alfabetização, envolvendo a leitura e escrita, muitas destas, chegam aos anos finais do Ensino Fundamental, apresentando dificuldades nas questões que envolvem a leitura e a escrita, já rotuladas como, alguém que não aprende, desestimuladas, sem motivação e interesse pelo seu processo de ensino-aprendizagem, não conseguindo evoluir e aprender.
Dislexia trata-se de um transtorno genético e hereditário da linguagem, de origem neurobiológica, caracterizando-se pela dificuldade em decodificar a escrita, isto traz consequências como: aprender a ler com fluência, escrever com correção, interpretar e compreender textos. Pode ocorrer em diferentes graus, alguns autores fazem diferenciação entre leitores com atraso no processo de aprendizagem e sujeitos disléxicos.
De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia, o transtorno acomete de 0,5% a 17% da população mundial, pode manifestar-se em pessoas com inteligência normal ou mesmo superior e persistir na vida adulta.
A causa do distúrbio é uma alteração cromossômica hereditária, o que explica a ocorrência em pessoas da mesma família. 
Sintomas: Os sintomas variam de acordo com os diferentes graus de gravidade do distúrbio e são mais evidentes durante a fase da alfabetização. Podemos destacar: dificuldade para ler, escrever e soletrar; entendimento do texto escrito; identificar fonemas, associá-los às letras e reconhecer rimas; troca de letras, inversão, omissão ou acréscimo de letras e sílabas; de organização temporal e espacial e coordenação motora.

Diagnóstico: O diagnóstico deve ser feito por equipe multidisciplinar (médico, psicólogo, psicopedagogo, fonoaudiólogo, neurologista). Antes de afirmar que uma pessoa é disléxica, é preciso descartar diferentes fatores que possam intervir e prejudicar a aprendizagem, como: deficiências visuais e auditivas, déficit de atenção, problemas emocionais, psicológicos, socioeconômicos e escolarização inadequada.

Tratamento: Estudos estão sendo feitos com relação ao melhor tratamento, mas ainda não há cura para a dislexia. O ideal para o tratamento é um trabalho em conjunto, com a participação de especialistas em várias áreas (psicopedagogia, pedagogia, fonoaudiologia, psicologia, entre outros.) para mediar estratégias e auxiliar na superação das dificuldades existentes, pois cada caso apresente suas particularidades e exige um tratamento diferenciado e único. 

A seguir dicas de alguns exercícios que podem ser aplicados para avaliação de suspeita de dislexia.








Abraços Psicopedagoga Simone Bauler Reiter

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Dificuldades de aprendizagem, Psicopedagoga Simone


Ser Psicopedagoga

   

“ Escola é... o lugar onde se faz amigos não se trata só de prédios, salas, quadros, programas, horários, conceitos... Escola é,  sobretudo, gente que trabalha, que estuda, que se alegra, se conhece, se estima. O diretor é gente, o coordenador é gente, o  professor é gente, o aluno é gente, cada funcionário é gente. E a escola será cada vez melhor na medida  em que cada um se comporte como colega, amigo, irmão. Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”. Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir que não tem amizade a ninguém, nada de ser como tijolo que forma a parede, indiferente, frio, só. Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar, é também criar laços de amizade, é criar ambiente de camaradagem, é conviver, é se “amarrar nela”  ! Ora, é lógico...Numa escola assim vai ser fácil estudar, trabalhar, crescer, fazer amigos, educar-se, ser  feliz”,
( Paulo Freire).

  Ao ler este trecho do livro “A Pedagogia do Oprimido”, de Paulo Freire, não podemos deixar de refletir sobre a triste realidade do nosso ensino, aonde os índices de repetência e evasão escolar, vem aumentando de forma acelerada, resultando no fracasso escolar de muitos alunos.
  Vivemos em um mundo tecnológico, de mudanças rápidas, e isto deveria ser bom, mas em contrapartida, nos deparamos com situações do dia-a-dia que não sabemos como agir, estamos na era do instantâneo, do descartável, do individual, queremos tudo e não temos nada...
  Muitas destas questões refletem diretamente nas escolas, os problemas e dificuldades de aprendizagem, vêm aumentando de forma significativa, trazendo muitas dúvidas, perguntas e poucas respostas.
  Neste sentido, a psicopedagogia surge da importância em compreender melhor o processo de ensino-aprendizagem, para entender como a pessoa aprende, estudando os fatores que podem intervir durante este processo, as dificuldades, problemas e transtornos apresentados pelos alunos, dificultando ou até mesmo, impedindo o desenvolvimento de suas potencialidades.
  Este profissional procura analisar e identificar os problemas de aprendizagem, planejando ações e buscando alternativas a fim de solucionar esses sintomas, assumindo o papel de mediador entre o aluno e a aprendizagem, contribuindo com a equipe educacional para alcançar o sucesso escolar. 
  Neste sentido, faz-se necessário um olhar atencioso para quem aprende e a maneira como acontece este processo, e a importância do trabalho psicopedagógico para avaliar, diagnosticar e intervir nos problemas e dificuldades de aprendizagem.
O trabalho psicopedagógico envolve uma metodologia diferenciada, com atividades lúdicas, jogos, brincadeiras, rodas de conversa e dinâmicas, a fim de estimular e motivar o aluno a participar do atendimento com alegria e prazer, respeitando para ser respeitado, tendo responsabilidades e participando de forma efetiva em seu processo de ensino-aprendizagem. Segundo Costa, apud Prista (1993, p.61):

  Aprender parece alguma coisa que está fora e que se deve buscar realmente; é preciso mais do que uma busca ao meio, é preciso buscar dentro de si, permitir-se entrar em contato e pesquisar com todas as características e utilidades dos objetos e fatos e a partir disto, relacioná-los e registrá-los em nosso SER. Aprende-se brincando, cantando, falando e ouvindo; aprende-se quando existe a informação e o desejo de conhecê-la. Aprende-se quando o prazer rege o acaso e o interesse é respeitado. Aprende-se vivendo intensamente um momento quando todo o organismo, estruturas neurológicas e cognitivas estão relacionadas e sincronizadas em um objetivo. 

  O psicopedagogo é somente uma ponte entre o saber e o fazer, transmitindo os conhecimentos, ensinando as estratégias, procurando compreender o aluno como alguém que é capaz de aprender, motivando-o a adquirir as aprendizagens para desenvolver suas potencialidades de maneira divertida e significativa.