segunda-feira, 27 de abril de 2015

terça-feira, 21 de abril de 2015

MATEMÁTICA DIVERTIDA







Publicado por: psicopedagoga Simone Bauler Reiter
Trabalhar atenção e percepção com figuras-fundo.







Atualmente ouvimos muitas queixas relacionado à dificuldade das crianças em prestar atenção e manter-se, concentradas em sala de aula durante as atividades, porém deixamos de lado exercícios importantes para desenvolver e ampliar estas capacidades.
É fundamental trabalhar estas questões em sala de aula, aqui eu exemplifiquei com figuras que não fazem parte muitas vezes do cotidiano da sua sala de aula, por isso, você pode optar também em levar imagens sobre os assuntos trabalhados, solicitando que observem por alguns segundos, e depois você retira a imagem e orienta, para que façam uma lista de tudo que podem lembrar da imagem observada.
Podem levar os alunos para fazer um passeio aos redores da escola, observando tudo a sua volta, retornando à sala, devem fazer a lista de tudo que viram, socializando para todo o grupo, discutindo se realmente as palavras da lista são de acordo com o que viram.

Espero que tenham gostado, e não esqueçam de comentar, e podem dar mais sugestões também.

Abraços Psico Simone Bauler Reiter 

Alfabetização lúdica: esta atividade pode ser adaptada para outras áreas e assuntos, trabalhando charadinhas, O que é o que é, colocando a pergunta na parte de fora e a criança deve adivinhar a charada, entre outras atividades, incluindo matemática também.




Publicado por Psicopedagoga Simone Bauler Reiter

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Ideias para alfabetização
















Publicado por Psicopedagoga Simone Bauler Reiter













O Raciocínio Lógico Matemático no Desenvolvimento Infantil


Fonte: www.youtube.com/watch?v=eRSmeVqw8Qo


Publicado por Psicopedagoga Simone Bauler Reiter

Hiperatividade não se resolve só com remédio

O alerta vem de especialistas da área, de olho na prescrição de Ritalina para crianças


A demanda pelo medicamento Ritalina, para o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), na rede pública de saúde aumentou a partir de dezembro do ano passado. De acordo com informação da Central de Abastecimento Farmacêutico de Londrina (Centrofarma), passou de 6 mil comprimidos/mês para 8 mil a 9 mil comprimidos/mês; das 225 crianças e adolescentes cadastradas saltou para 300. Para a psicopedagogia e para a neurologista infantil, a necessidade de medicamento é real em muitos casos e sua administração é eficiente. No entanto, especialistas advertem que muitas crianças e adolescentes estão sendo medicados sem necessidade.
O neurologista infantil Clay Brites que participa das reuniões da equipe de distúrbio de aprendizagem da Unicamp (SP), diz que hoje no Brasil entre 5% e 6% das crianças e adolescentes possuem TDAH. “No mundo são 3,5% a 5,8%. O Brasil está um pouco acima, mas na média”, afirma. Ele diz não considerar exagerado o aumento do fornecimento de Ritalina pela rede pública de Londrina, mas chama a atenção para o fato de os municípios não terem um sistema de avaliação e diagnóstico multidisciplinar para trabalhar só com saúde mental na escola. “Isso reduziria em muito a necessidade do medicamento”, diz.
A coordenadora do curso de pós-graduação em psicopedagogia com foco em modularidade da mente, da UniFil, Viviany Freire, ressalta que houve aumento de queixas da escola e dos pais sobre TDAH. "O principal fator é o meio no qual a criança e o adolescente estão inseridos", afirma. Ela se refere ao cotidiano marcado pelas novas tecnologias, especialmente a internet. "As mensagens instantâneas, a rapidez com que a criança e o adolescente tem acesso a informações e a estímulos variados aceleraram o processo cognitivo das crianças." No contraponto está a escola, que não acompanhou o avanço das tecnologias e das ciências e mantém o mesmo processo de aprendizagem, fundado em cópias no quadro negro. "Essa criança que tem acesso à rapidez da aquisição de informações não dá mais conta de ficar quatro horas sentada em uma sala de aula, copiando informações do quadro negro", explica.
Nesse sentido, o neurologista Clay Brites destaca a importância, para o diagnóstico preciso, de professores com conhecimento em hiperatividade. “O professor, hoje, está cansado, não tem um olhar compreensivo e acolhedor sobre essas crianças, que são estigmatizadas como difíceis, ficam com a autoestima prejudicada e acabam sendo cooptadas por pessoas envolvidas com drogas, por exemplo. Com uma equipe multidisciplinar nas escolas, com esse olhar, conseguimos trazer essas crianças de volta”, afirma. Brites acaba de voltar de uma Conferência Internacional sobre TDAH, em Amsterdã, Holanda.
Ele diz que o Brasil é um dos países que mais pesquisa sobre o transtorno. “Só perdemos para os Estados Unidos. Mas o poder público aproveita essa experiência. Alguns municípios já estão acordando para isso.”
Propensão é maior em prematuros
Embora haja uma confusão entre agitação, falta de limites e TDAH, tanto a psicopedagoga Viviany Freire quanto o neurologista Clay Brites ressaltam que há um aumento real de casos do transtorno. Freire atribui, em muito, à genética e ao meio social em que a criança e o adolescente estão inseridos. Já Brites destaca, além desses fatores, o avanço da medicina. “O TDAH está associado a crianças prematuras. Há algumas décadas, o prematuro morria. Hoje ele sobrevive e com ele os riscos, casos como o de TDAH, por exemplo. Outro fator é o tabagismo materno, além da genética.”
Ele destaca ainda que é fundamental a identificação do problema, que começa, normalmente, a partir dos 7 anos e cujos sintomas devem aparecer em no mínimo dois ambientes. Segundo ele, o problema afeta além de rendimento escolar, a vida social e afetiva da criança e do adolescente e, se não tratado, é levado para a vida adulta, gerando problemas de desagregação familiar, no trabalho e outros. Hoje, 60% das crianças com TDAH se tornam adultos com a doença.
Postos devem retomar distribuição de Ritalina
A Prefeitura de Londrina deu prazo de 15 a 20 dias para regularizar o fornecimento do medicamento controlado Ritalina, utilizado para casos de hiperatividade em crianças e adolescentes. Conforme reportagem do JL, de 23 de maio, 300 pacientes cadastrados na rede municipal de Saúde já estavam sem o medicamento em função de dois processos licitatórios que fracassaram e impossibilitaram a compra.
Diagnóstico exige ‘olhar’ de profissionais experientes
Outro fator importante para o diagnóstico preciso da hiperatividade, segundo Clay Brites, é ser feito por um profissional experiente na área. Ele aponta que hoje, no Brasil, os profissionais mais adequados são o neurologista infantil e o psiquiatra. “Os exames são o clínico e o observacional. Não existem exames radiológicos, de sangue, eletroencefalográfico que identifiquem o transtorno.” Para o neurologista, a Ritalina é muito eficiente quando a criança e o adolescente realmente possuem o transtorno, mas só se ministrada dentro de um contexto. “A abordagem do transtorno não deve ser só remédio, deve haver abordagem psicológica, psicopedagógica e familiar”, explica. “O problema é que hoje todos ficam focados no remédio e acham que isso apenas resolve o problema. E não é assim.”
“Os pais acham que a escola tem que dar conta de tudo”
O neurologista infantil Clay Brites aponta a necessidade de transformação da escola. Para ele, os professores de hoje têm dificuldade, ainda, em implementar aulas mais dinâmicas. Outro fator são as salas superlotadas. “Dificulta muito atenção e esses alunos acabam diagnosticados com TDAH, quando o problema é o número de alunos na sala de aula”, diz.
Na avaliação da psicopedagoga Viviany Freire, a escola precisa entrar no século XXI. "Se isso não acontecer continuaremos a ter muitas crianças sendo medicadas sem necessidade." Para ela, existe um “modismo” em torno da hiperatividade, que é um dos fatores do TDAH. “A falta de limites está sendo muito confundida com estes transtornos.”
Freire ressalta a importância de a escola se repensar e ter práticas mais dinâmicas de ensinar. "O foco da escola é a aprendizagem e hoje as escolas estão muito voltadas para resolver problemas de disciplina e falta de limites, que têm que ser trabalhados pelos pais, em casa", diz. "Na rede pública os professores precisam trabalhar com casos de agressões, nas escolas particulares os pais jogam o filho lá e como estão pagando acham que a escola tem que dar conta de tudo."
Fonte: http://www.jornaldelondrina.com.br/
Escrito por Érika Pelegrino
Abraços Psico Simone Bauler Reiter

sábado, 11 de abril de 2015

Dislexia: Dicas para a sala de aula


Colocá-lo de frente e no centro da lousa, preferencialmente na 1ª carteira.
Tê-lo sempre perto da professora, que supervisiona seus trabalhos, principalmente na organização e seqüência das atividades.
Escrever claro e espaçado na lousa, delimitando as partes da lousa (duas ou três partes no máximo) com uma linha divisória vertical bem forte.
Escrever cada parte da lousa com uma cor de giz. Ex.: à esquerda com branco, centro com amarelo e à direita com azul claro.
Explicar que estas divisórias são feitas somente na lousa, para facilitar a leitura e não devem ser reproduzidas no caderno das crianças.
Exigir disciplina e concentração no conteúdo abordado, permitindo interrupções e opiniões espontâneas, desde que pertinentes ao assunto. Dizer ao aluno caso sua colocação esteja fora de contexto.
Valorizar sempre o conteúdo trabalhado e “tolerar” as dificuldades gramaticais, como letra maiúscula, parágrafo, pontuação, acentuação, caligrafia irregular, etc. Diminuir a tolerância à medida que os anos escolares se sucedem.
O disléxico geralmente tem dificuldade com a orientação e organização espaciais. Pode, sem perceber, pular folhas do caderno, pular linhas indevidamente, escrever na apostila trocada, fazer anotações em locais inadequados. Mostrar sempre o certo, não punir o erro e não criticá-lo pela falta de atenção. Diminuir a tolerância à medida que os anos escolares se sucedem.
O disléxico geralmente tem dificuldade em ficar sentado na carteira por muito tempo seguido. Permitir que levante-se, aponte o lápis, vá até a lousa, ou outro movimento que o relaxe, exigindo que retorne ao lugar em seguida.
Ser sempre clara e sucinta nas explicações das ordens dadas oralmente, preferencialmente dando exemplos e mostrando onde quer que faça a atividade. Ex.: do lado direito superior da folha, mostrar o lado e a orientação.
Em lugar de dizer o que não deve ser feito, diga sempre o que é esperado que se faça e como é para ser feito. Repetir a ordem se necessário.
Elaborar aulas com material visual, claro, criativo, que chame atenção.
Usar sempre mais de um canal de aprendizagem e informação, com diferentes recursos audio-visuais. Ex.: entonação na voz, dramatização, sons, desenhos, texturas, luzes, músicas, descobertas, retroprojetor, data show, etc. além da tradicional memorização de aulas expositivas.
Estar sempre em contato com o profissional que atende a criança, sabendo quais as letras que já foram trabalhadas para que possa ser exigido o acerto.
Não trabalhar no limite, esperando que com o tempo vai passar. Sempre entrar em contato com a coordenação, com os pais, com os profissionais que assistem o disléxico. O stress do professor só piora o quadro, traz frustração e afeta a motivação de todos. Mantenha o bom humor e a confiança de que haverá sucesso.
Trabalhar sempre com o erro como forma de aprendizado e nunca como meio de punição. Ex.: se trocou letras, mostrar o erro, ler o erro, produzir o erro e estimular a classe a corrigi-lo, sem estigmatizar o aluno
Produzir erros “de propósito” para que os alunos descubram. Só aquele que aprendeu pode corrigir.
Estimular atividades conjuntas, onde um começa, o outro continua e vice-versa. Ex.: troca de cadernos, o aluno é o professor, trocam os lugares, ficam os cadernos, etc.
Não dar muitos exercícios repetidos. O disléxico não aprende pela repetição, ao contrário, cansa-se mais facilmente e desmotiva-se.
Criar novas formas de ensinar a mesma coisa, pedir que as crianças elaborem exercícios, tornando-se co-autoras do aprendizado.
Em um texto espontâneo, valorizar as idéias, o conteúdo. Dar notas separadas para a idéia e para a escrita.
Em provas de outras disciplinas, como ciências, história, etc., corrigir pelo conteúdo e não descontar nota por erros de português. Aumentar a exigência à medida que avançam os anos escolares.
Em avaliações, sublinhar (se possível) o que se está pedindo, destacando-se do enunciado da pergunta. Ensinar a criança a destacar as palavras-chave do texto.
Não exagerar na quantidade de tarefa e sim na qualidade. Não permitir que os pais corrijam a tarefa, para que o professor possa avaliar o nível de aprendizado e reestruturar o conteúdo.
Delimitar em colunas os cálculos matemáticos, para que não se confunda na orientação espacial.
Aceitar respostas objetivas, diretas, curtas, desde que contenham a resposta solicitada. Aumentar a exigência à medida que os anos escolares avançam.
Os textos do disléxico tendem a ser desorganizados, com falhas na seqüência dos fatos e excesso de pronomes. Explicar e numerar os parágrafos.
A leitura do disléxico geralmente é muito ruim, porém a compreensão pode estar preservada. Ele pode ler palavras trocadas, de conteúdo semântico semelhante. Ex.: /unir/ por /juntar/; /beber/ por /tomar/. Tolerar, desde que a compreensão seja preservada.
Se o professor não entendeu o que o aluno escreveu, a letra, ou o que ele quis dizer, solicitar que ele leia sua escrita, antes de corrigir.
Não privilegiar o disléxico em nada, apenas compreender que suas dificuldades são reais e neurológicas, que ele necessita tratamento especializado para evoluir como os demais.
O disléxico é tão inteligente ou mais que os outros alunos. Apresenta falhas de percepção de origem neurológica. Ele não erra de propósito, nem dispersa-se porque não está interessado. Necessita de variedade e flexibilidade por parte do professor, além de uma boa dose de paciência e tolerância.
Disciplina, organização e criatividade são os fatores chave para que um disléxico tenha sucesso em sala de aula. A rigidez e os modelos pré-concebidos não se encaixam com este aluno.
As disciplinas que envolvem memorização são dificilmente assimiladas. Use preferencialmente cartazes com resumos, com cenas, figuras alusivas ao tema, dramatizações, filmes, que facilitem a associação com o conteúdo a ser memorizado.
Ensinar o aluno a resumir, extrair as palavras-chave da frase, do parágrafo, do texto.
Ensinar o aluno a parafrasear, isto é, dizer com suas palavras o que entendeu, passando para a escrita.
Ensinar o aluno a ler, parar e avaliar se compreendeu. Não permitir que leia toda a página para chegar a conclusão, no final, de que não entendeu nada.

Sempre procurar literatura especializada, orientação e metodologia adequadas. http://www.metododasboquinhas.com.br/base.asp?pag=dis_dicas.htm


Material para metodologia com crianças disléxicas ou até mesmo com dificuldades durante o processo de alfabetização: Facilitando a alfabetização: Multissensorial, fônica e Articulatória de Maria  Ângela Nogueira Nico


Publicado por Psicopedagoga Simone Bauler Reiter

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Complete o recorte da revista


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Ao ver essas imagens, ficamos imaginando quão rica pode ser essa atividade. Do ponto de vista cognitivo, várias habilidades são requisitadas para a partir de uma parte da imagem fazer o todo, criar, desenhar.
Vejam que nas duas primeiras imagens, a “pobre girafa” aparece em duas apresentações: só a cabeça e parte do corpo. Na terceira imagem a dupla de cãozinhos está quase completa, a não ser pela falta de metade de um deles.
Essa atividade é uma excelente dica para quem quer usar o recurso do desenho de uma maneira diferente e estimulando outras habilidades perceptuais e cognitivas.
Imagine que você também pode fazer isso com rostos ou parte de objetos conhecidos pelos alunos. Ou quem sabe com imagens de paisagens ou até com fotografias dos alunos ou de pessoas conhecidas dos alunos.
Fonte: http://www.reab.me/complete-o-recorte-da-revista-dica-de-atividade-do-janeiroreab/

5 formas de tornar a leitura de um livro divertida, inesquecível… e sensorial!

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Usar vários sentidos, é isso que queremos dizer quando empregamos o termo “experiência sensorial”. Uma experiência sensorial rica é tudo o que o cérebro dos pequenos precisam para desenvolver as habilidades que serão necessárias para interagir com o ambiente com sucesso.
Essa realidade é válida para qualquer criança e em qualquer contexto, incluindo a criança com deficiência. Aliás, as deficiências “impedem” que essa experiência seja algo espontâneo, que flui com a rotina dos pequenos, e exige dos pais e adultos envolvidos com a criança, terapeutas, familiares e cuidadores, uma “forcinha” a mais!
A busca por experiência com diversos estímulos surge naturalmente enquanto os pequenos se desenvolvem, basta prestar atenção no tipo de brincadeira que eles escolhem: girar, pegar na areia, prestar atenção nas cores e até bater para escutar sons.
A leitura pode também ser incrementada com uma boa dose de estímulos e as dicas de como fazer isso que trouxemos para vocês, confiram:
Ah, primeiro de tudo LER EM VOZ ALTA um livro com imagens pode ser uma atividade ativa e envolvente para a criança com o uso de algumas estratégias fáceis. Aqui estão cinco maneiras de como você pode fazer a leitura de um livro de imagens uma experiência sensorial:
Adicionar textura a um livro de imagens usando uma pistola de cola quente para fixar um material que é apropriado. Por exemplo, colar uma bola de algodão para as ovelhas. Como você está lendo o livro, vai incentivar a criança a tocar nas ovelhas e o que sente (por exemplo, macio, fofo etc.).
Anexar textura em um livro pode ser muito útil para enriquecer a leitura, dando mais informações sobre os personagens e os contextos, aumentando a memorização da história, aproximando os elementos da realidade e deixando a criança mais envolvida na atividade.  Para os pequenos leitores com deficiência visual adicionar texturas torna o livro mais viável à compreensão, bem como todas as questões ditas acima.
Usar recursos visuais e/ou adereços é outra estratégia. Mas o que são recursos visuais ou adereços? Por exemplo, usar a miniatura de animais presentes no livro ou objetos que os personagem usam ou têm contato. Uma vaca que gostava de cozinhar no livro pode ser representada por um bicho de borracha e você pode incrementar com utensílios da cozinha, uma panelinha e uma colher de pau. Ao usar essa estratégia você ajuda a criança a recontar a história e a trazer os objetos que estão ao redor dela em um contexto diferente.  Sentir e manipular os recursos visuais e/ou adereços, enquanto você lê a leitura do livro da história pode ajudar a tornar tudo mais rico e envolvente.
Reproduza os sons dos elementos do livroComo você está lendo o livro, você pode incentivar a criança a criar os sons das ações do livro. Os sons estão difícil para a criança fazer? busque brinquedos que reproduzam esse som ou outros elementos da casa. Incentive continuamente a criança a a imitar os sons, mesmo que eles não não se aproximem do pretendido, o que vale é a participação, o envolvimento! 
Para a criança que é minimamente verbal ou não-verbal, você utilizar recursos para a comunicação aumentativa e alternativa para os sons, recursos usados para crianças que precisam de imagens para se comunicar.
Utilize os odores e sabores. Esta é uma estratégia interessante, embora não funcione para todos os livros, mas seja criativo! Por exemplo, quando a leitura envolve uma história com elementos amadeirados, procure fragrâncias assim dentro da sua casa ou do ambiente de está com a criança. Aromas de baunilha, chocolate, dentre outros podem ser encontrados em algumas cozinhas. Experimente!
Mexa-se!! Ao ler um livro se levante e imite certos movimentos. Se o personagem do livro está na natação, imite uma pessoa nadando. Se o personagem está saltando, salte! Incentive a criança a também fazer.
Usando essas dicas você vai tornar a experiência de ler ainda mais rica e até democrática! Esperamos que vocês tenham encontrado aqui dicas úteis para tornar a leitura ainda mais interessante. 

Fonte: http://www.reab.me/5-formas-de-tornar-a-leitura-de-um-livro-divertida-inesquecivel-e-sensorial/

Atividades adaptadas para alunos com deficiência intelectual 

Atividades a partir de propostas de adaptação e adequação curricular- alunos com deficiência intelectual incluídos na rede comum de Ensino e atividades meio para desenvolvimento de habilidades relacionadas à habilidades escolares
Trabalho principalmente com alunos que apresentam deficiência intelectual e déficit de aprendizagem  e se encontram matriculados na rede comum de ensino em duas situações : uma em atendimentos de sala de recursos e outra em atendimentos de Psicopedagogia  -Educação Especializada.
Mediante as situações oferecidas em sala de aula, para que o conteúdo torne-se mais claro e acessível há a necessidade de alguns ajustes para favorecer a compreensão e apreensão do assunto trazido, favorecendo a formação da imagem mental tão necessária para alunos com deficiência intelectual. Assim o uso da comunicação alternativa torna-se excelente ferramenta para viabilizar este acesso e compreensão das atividades, bem como das preferências e escolhas por determinados temas ou personagens, principalmente quando trabalhamos com alunos que apresentam TEA (Autismo).
Envio assim algumas experiências realizadas em intervenções:
-Atividade 1: Proposta do professor  da rede comum-acrescentar a letra “H” nas palavras para ver nova formação
Nesta atividade o aluno atendido ainda apresenta-se em nível de escrita silábico alfabético e se beneficiou deste ajuste na atividade, que seria apenas de escrita à alunos que encontram-se em nível mais avançado. Pela defasagem cognitiva, a mera substituição não faria sentido, nesse caso foi oferecido repertório de imagem visual para compreensão do significado da nova palavra.
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- Atividade 2: Adequação de parlendas
Nesta situação a apresentação da parlenda através da comunicação alternativa favoreceu a compreensão da frase e possibilitou a memorização, aspectos de leitura intuitiva, sequência e ordenação, ampliando sucesso na escrita via memória, requisito exigido na série cursada pelo aluno.
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- Atividade 3: Brincando para resolver operações
Esta atividade torna-se mais interessante com o ajuste de uma brincadeira antiga usada pelas meninas na escola. Modifica a resolução simples das operações, que era complicada para o nível de aprendizagem da aluna, onde a partir do emprego de cores nas operações a atividade se ajusta na busca da respectivas cores, no convite à resolução com apoio concreto da operação e finaliza com a confirmação da resposta da operação  acompanhada da resposta por extenso a completar a cruzadinha, estimulando assim a leitura e ajuste justificado da escrita.
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– Atividade 4: Formação de palavras
A proposta pode ser a partir de formação aleatória como no caso do boliche, onde as peças que caem através do lance da bola são registradas para obter a formação da palavra ou o caso de atividade dirigida estimular o cumprimento da tarefa de casa que propõe junção de silabas para tal formação, viabilizando-as através do desfile das “Pollys” , brinquedo de interesse da criança atendida.
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Estratégias diversas :
– Use brinquedo para incentivar a leitura, associação de palavras x objetos e a categorização;
– Use fita crepe, tintas e carrinhos, carimbos e massinha para estimular coordenação viso-motora, aprimorar habilidades de preensão ;
– Geoplano para desenvolver aspectos de percepção, elaboração, espaço, formas e medidas, reprodução de imagens;
-Objetos do interesse e de coleções da criança para categorização, classificação, agrupamento, ordenação, noções de conjunto e quantidade;
– Objetos reais e do cotidiano para desenvolver percepções e compreensão de medidas e suas variações de forma significatica, valorizando os registros através de desenho para depois atribuir significado numérico;
– Encartes de revistas para criar quebra cabeças e possibilitar percepções de posições no espaço;
– Personagens do interesse para que a criança desenhe e construa seu silabário e jogos temáticos favorecendo a alfabetização;
-Pastas com plástico, atividades em sulfite envoltas em papel contact  e canetão de lousa branca para riscar,brincar e apagar para uso com outras situações e crianças.
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Fonte: http://www.reab.me/atividades-adaptadas-para-alunos-com-deficiencia-intelectual-janeiroreab/

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Dislexia aspectos básicos


Formas para lidar com crianças ou adolescentes com TDAH


O que é Déficit de atenção ou TDAH

Caracteriza-se principalmente, pela desatenção, pela agitação e pela impulsividade. Crianças hiperativas também são capazes de aprender, porém, encontram dificuldades no desempenho escolar devido ao impacto que os sintomas deste transtorno causam.
Para elas, concentrar-se é algo difícil. Distraem-se com facilidade, não lembram de suas obrigações, perdem e esquecem objetos com freqüência, têm dificuldades em seguir instruções e se organizarem, falam de maneira excessiva a ponto de não serem capazes de esperar a sua vez, o que as leva a responderem perguntas antes mesmo delas serem concluídas.
A hiperatividade caracteriza-se também por um descontrole motor bastante acentuado, que faz com que as crianças tenham movimentos bruscos e inadequados, mudanças de humor e instabilidade afetiva.
TDAH
Cientificamente, este transtorno está ligado à produção de neurotransmissores (substâncias produzidas no sistema nervoso central responsáveis pela regulação do mesmo). Todos os seres humanos possuem uma área no cérebro que desenvolve o equilíbrio entre a percepção, a estimulação ambiental e a capacidade de resposta do cérebro a tudo isso. O TDAH origina-se, quando ocorre uma deficiência nesse processo como, por exemplo, na produção de substâncias como a dopamina, é gerada uma falta de equilíbrio nesse sistema. Os sintomas da hiperatividade costumam melhorar ou até mesmo desaparecer em grande parte das crianças quando elas atingem a puberdade, embora, em alguns casos, possa continuar na adolescência e na vida adulta. Existem algumas crianças que possuem maior propensão a ter estes problemas conforme a carga hereditária, ou seja, filhos de pais hiperativos, irmãos de pessoas hiperativas e os irmãos gêmeos.
Segundo estudos, além da deficiência na produção de neurotransmissores, a hiperatividade também pode ser causada por outros motivos como a ansiedade, frustrações, depressões, e outros fatores,
Desta forma o Déficit de atenção ou Hiperatividade (TDAH), afeta a criança no seu meio social, escolar e familiar, prejudicando seu relacionamento com colegas, professores, familiares devido a desatenção, hiperatividade e impulsividade.

Detectando a Hiperatividade

TDAH
  • A criança tem dificuldade para manter-se parada ou sentada muito tempo.
  • Muito agitada, corre bastante ou sobe excessivamente nas coisas.
  • Bastante Inquieta, mexendo com as mãos e/ou pés, ou se remexendo na cadeira.
  • Extremamente elétrica
  • Conversa excessivamente.
  • Não consegue fazer atividades silenciosas
  • Responde imediatamente as perguntas antes mesmo de serem feitas totalmente.
  • Interrompe com frequência as conversas e atividades alheias.
  • Bastante dificuldade em esperar sua vez em filas e brincadeiras.
Para atestar que a criança tem TDAH deve-se fazer o diagnóstico, neste caso os sintomas devem interferir de forma significativa na vida da criança através de comportamento repetitivo em diferentes ambientes, por exemplo.
TDAH
O diagnóstico e tratamento de crianças com TDAH demandam a intervenção psicológica, psicopedagógica, pedagógica e médica (neurologista/pediatra e outros profissionais, se necessário). De acordo com esta abordagem envolvendo essas áreas do conhecimento origina-se então um processo de treinamento dos pais e também da escola para controlar o comportamento dos filhos e/ou alunos, um programa pedagógico adequado e possíveis medicamentos, caso seja necessário e prescrito por profissional da área de saúde.
A escola e os professores  também possuem um papel essencial no desenvolvimento das crianças quem tem TDAH. Para que o aluno obtenha sucesso na aula pode exigir uma série de intervenções. Crianças hiperativas podem continuar na classe regular com pequenas adaptações no ambiente estrutural como a modificação do currículo e estratégias adequadas.

Dezoito formas para lidar com crianças ou adolescentes que tem TDAH

TDAH

1. Reduzir os atrasos de tempo e comunicar o tempo.

Se possível, reduzir ao mínimo os tempos de espera.
Usar timers, relógios, controladores de tempo ou outros dispositivos que mostrem o tempo como algo físico quando houver limites de tempo para a realização de tarefas.

2. Comunicar informações importantes.

Colocar lembretes, dicas, sugestões e outras informações-chave em pontos críticos do local para lembrar à criança ou ao adolescente o que deve ser feito.

3. Comunicar a motivação (pensar “vencer/vencer”).

Usar sistemas de símbolos, programas de recompensa, privilégios ou outros reforçadores para ajudar a motivar a criança ou o adolescente com TDAH.

4. Comunicar a resolução do problema.

Tentar reduzir os problemas mentais a problemas físicos ou tarefas manuais, em que as peças do problema podem ser manualmente manipuladas para se encontrar soluções ou criar novas ideias.

5. Usar o retorno imediato.

Agir rapidamente após um comportamento para proporcionar imediato retorno positivo ou negativo.

6. Aumentar a frequência das consequências.

Proporcionar mais retorno e conseqüências para o comportamento com mais frequência do que é necessário para uma criança ou adolescente que não tenha TDAH.

7. Aumentar a responsabilidade em relação aos outros.

Fazer a criança ou o adolescente ser explicitamente responsável por alguém várias vezes durante o dia (ou durante a tarefa ou o local) quando coisas precisarem ser feitas.

8. Usar recompensas mais visíveis e artificiais.

As crianças e os adolescentes com TDAH necessitam de incentivos mais fortes para motivá-los a fazer o que os outros fazem com pouca motivação externa por parte de outras pessoas.

9. Mudar periodicamente as recompensas.

As pessoas TDAH parecem se entediar mais facilmente com algumas recompensas; por isto, periodicamente, você pode precisar encontrar novas para manter o programa interessante.

10. Tocar mais, falar menos.

Quando você precisar dar uma instrução, aprovação ou reprimida:
Vá até a criança ou o adolescente.
Toque-o (com afetividade) na mão, no braço ou no ombro.
Olhe-o nos olhos.
Declare brevemente (!) o que quer lhe comunicar.
Depois encoraje a criança ou o adolescente a repetir o que você acabou de dizer.

11. Agir, não falar demais.

Proporcione consequências mais imediatas para lidar com o bom e o mau comportamento, em vez de ficar “falando sem parar no assunto”, resmungando ou fazendo longos discursos moralizadores sobre o problema.

12. Negociar, em vez de impor.

Seguir estes seis passos para uma negociação efetiva do problema.
Defina o problema: escreva-o e mantenha os membros da família informados da tarefa.
Gere uma lista de todas as possíveis soluções. Não são permitidas críticas neste estágio.
Depois que todas as soluções tiverem sido listadas, deixe cada pessoa criticar brevemente cada possibilidade.
Escolha a opção mais agradável.
Torne este um contrato de comportamento (todos os membros da família devem assiná-lo).
Estabeleça penalidades por quebra do contrato.

13. Conservar seu senso de humor.

Descubra o humor, a ironia, a frivolidade ou as coisas cômicas que acontecem na vida diária com as crianças ou os adolescentes e ria com seu filho sobre tais coisas.

14. Usar as recompensas antes da punição

Você quer mudar um comportamento problemático?
Identifique o comportamento positivo ou pró-social que você quer para substituir o comportamento problemático.
Recompense generosamente (elogie, aprove) o novo comportamento toda vez que o observar.
Após uma semana fazendo isto, use uma punição leve (uma saída, a perda de um símbolo ou privilégio) quando o comportamento problemático alternativo ocorrer.

15. Antecipar os ambientes problemáticos (especialmente para crianças pequenas) e fazer um plano de transição:

Antes de iniciar uma nova atividade ou tarefa ou antes de entrar em um lugar novo, pare!
Reveja duas ou três regras que a criança precisa obedecer.
Faça a criança repetir essas regras.
Estabeleça um incentivo ou recompensa.
Estabeleça a punição que será usada.
Dê à criança algo ativo para fazer na tarefa ou no novo local.
Comece a tarefa (ou entre no novo local) e então siga seu plano.
Recompense durante toda a tarefa ou atividade.

16. Mantenha um senso de prioridades.

Segundo um dito popular, “Não se desgaste por pouco”. Grande parte do que pedimos às crianças ou aos adolescentes fazerem são coisas pouco importantes e tediosas no esquema maior de seu desenvolvimento.
Concentre seus esforços nas atividades ou tarefas importantes que mais importam a longo prazo (escola, relação com os pares, etc.), e não nas tarefas menores, menos importantes (limpar, catar coisas, etc.) que pouco contribuem para o desenvolvimento a longo prazo.

17. Mantenha uma perspectiva do sintoma.

O TDAH é um transtorno neurogenético; seu filho não escolheu ser assim.

18. Pratique o perdão (de seu filho ou de você mesmo ou dos outros que possam interpretar mal o comportamento de seu filho).


Fonte: http://www.ganhesempremais.com.br/

Atividades cinestésicas e de identidade para alunos com Déficit de Atenção


Acreditamos que a criança que tem qualquer transtorno, assim como qualquer criança, não gosta de aula sem criatividade, em termo popular, aquela aula “chata”, entediante. Este tipo de aula deve ser revista e feita de uma forma lúdica, alegre, motivadora.  Os pais também devem proporcionar a estas crianças a complementação do conhecimento de sala de aula, com métodos lúdicos, interessantes e alegres. O momento da aprendizagem deve ser prazeroso e  não traumático.
Neste momento trabalharemos com atividades relativas a identidade do aluno associando-a ao conhecimento de si mesmo e ao conhecimento alfabético, esta atividade pode ser feita com alunos que tenham déficit de atenção usando letras móveis.
atividades

Atividade 01

– Trabalhando a Identidade
1.    Escreva seu nome completo
2.    Retire do seu nome:
a)    As vogais
b)    As consoantes
3.    Quantas consoantes tem seu nome?
4.    Quantas vogais tem seu nome?
5.    Escreva 4 nomes próprios que comecem com a letra A
6.    Conte as sílabas dos nomes escritos na questão de número 5.

Nome do aluno: ______________________________________
Série: _____________________________________________

atividades

Atividade 02

– Atividade para aprender palavras de uso frequente utilizando as destrezas visuais e cinestésicas. Observe cuidadosamente as palavras nesta folha. A seguir complete em cada espaço a letra que falta para completar a palavra (1º ano).

O V O

O __ O

__V O

__ __ O

__ __ __

P A T O

P A __ O

P __ T O

__ A T O

__ __ __ O

F A C A

F __C A

F A __ A

F A C __

C O M E

C __ M E

C O __ E

C __ __ E

__ __ __ __

– Folha de trabalho para escrever palavra de uso frequente. Olhe a palavra em cada linha, você deve olhar as letras que estão depois da palavra e colocar um círculo em volta das letras que formam a palavra. Depois deve escrever a palavra. (1º ano)

1. ele                r m e s p l d c e m          _________________

2. mas              x  e m e a t e s w u        _________________

3. teve              b n t l u e q v a l e          _________________

4. havia            h s p a r v k v t i n a       __________________

5. mesa           b m w d e j o s z a h       __________________

6. piso             m u p r t i s d o w q        __________________

7. tem             s c n t j e d a n m p         __________________

8. mamãe       m n a u o m i ã h d e       __________________

9. disse          z s d n i b g c e s             __________________

10. céu          z x b c t i é l n u m o        ___________________

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